Surrealismo é foco de próxima mostra da André

A Galeria de Arte André será a sede, neste segundo semestre, de grande mostra sobre o surrealismo. Tendo como catalisador os 100 anos do Manifesto Surrealista,  a coletiva lança um olhar mais aprofundado sobre a própria história da galeria, já que, em mais de seis décadas de atividade, exibiu, trabalhou e mantém produções de artistas ligados à corrente.

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A vidente, Vito Campanella - óleo sobre tela

A exposição tem início previsto para 28 de setembro e contará com cerca de 100 obras, entre pinturas, esculturas, desenhos, gravuras e itens de documentação, como livros e catálogos. Podem ser destacadas séries inéditas, como a de Michinori Inagaki, e trabalhos pouco vistos de artistas que tiveram participação importante na galeria entre os anos 1970 e 1990, como Octávio Araújo, Philip Hallawell, Claudio Aun, Eduardo Torassa e Vito Campanella, entre outros.

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La inspiración, Eduardo Torassa

Também serão mostradas peças pertencentes a colecionadores e instituições, assinadas por nomes de peso como Ismael Nery (1900-1934), Marcello Grassmann (1925-2013) e Fernando Odriozola (1921-1986).

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Michinori Inagaki

Em 1924, o francês André Breton (1896-1966), escritor, teórico e figura de proa do movimento, lança o texto-base da corrente, sendo ladeado por figuras que se tornariam importantes nessa vanguarda, como Louis Aragon (1897-1982) e Paul Éluard (1895-1952). “Imaginação querida, o que sobretudo amo em ti é não perdoares. Só o que me exalta ainda é a única palavra, liberdade”, escreve o poeta no documento histórico.

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Galeria de Arte André
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