Produção gráfica de Becheroni ganha destaque em exposição

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A obra do italiano Elvio Becheroni (1934-2000) se notabilizou pela robusta produção tridimensional, mas sua faceta gráfica pode se revelar tão interessante quanto o lado escultórico, mais conhecido. Explorando cores e formas, tanto por aspectos de estilo mais ligados ao geométrico ou ao orgânico, as serigrafias trazem uma grande liberdade de realização e um frescor, uma liberdade nessas peças ‘de câmara’, mais intimistas.

Una Formazione in Contrasto, Elvio Becheroni

 

E são justamente os trabalhos em gravura que a Galeria de Arte André destacará em uma grande coletiva sobre abstração, marcada para ser aberta em 21 de junho, depois da retrospectiva de fôlego sobre Victor Brecheret (1894-1955), Nos Passos da Modernidade. O recorte ganhou mais uma semana em cartaz, seguindo em cartaz até 2 de junho.

“Questão de dimensões, de confronto entre duas noções irreconciliáveis: o finito e o infinito. Confusão espaço-tempo, impossível união do relativo e do absoluto, incompreensível viuvez glacial do espaço, terreno de jogo para galáxias à deriva. A vertigem toma conta do homem Becheroni, que para lutar contra a ausência de peso esforça-se para construir pontos de apoio, antes de ser absorvido pelo vazio sem fim”, escreve em 1969 o crítico George Peillex.

Quasi Sparizione, Elvio Becheroni - 1977

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Galeria de Arte André
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