SP terá museus das favelas e da cultura indígena
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A Secretaria da Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo anunciou na última segunda, 6 de dezembro, um investimento de R$ 40 milhões na criação e ampliação de três instituições museológicas na capital paulista. Cerca de R$ 9 milhões serão investidos na ampliação e requalificação do Museu da Diversidade Sexual, já existente e sediado no metrô República, no Centro de SP. Hoje com 100 m², o edifício terá 540 m² e será reinaugurado em julho de 2022.
O Adeus, Darcy Penteado - 1987
No Palácio dos Campos Elíseos, que já foi sede do governo do Estado e de secretarias estaduais como a da Ciência e Tecnologia, será instalado o Museu das Favelas. A construção é de autoria do arquiteto alemão Matheus Häusler e foi inaugurado em 1899. É também conhecido como Palacete Elias Chaves e é tombado pelo Condephaat. Serão investidos cerca de R$ 15 milhões e a gestão terá a parceria da Cufa (Central Única das Favelas).
Casario no Morro, Orlando Teruz - Déc. 60
No Complexo Baby Barioni, ao lado do parque da Água Branca, será criado o Museu da Cultura Indígena. O investimento será de R$ 14 milhões. Programada para março de 2022, a instituição apresentará como mostra inaugural um tributo a Jaider Esbell (1979-2021).
Ritual, Élon Brasil - 2014
A Galeria de Arte André sempre esteve ao lado das causas da diversidade sexual e dos direitos plenos a todos os segmentos, sem discriminação racial e de apoio a indígenas, entre outras bandeiras. Podem ser citados os artistas Darcy Penteado (1926-1987) e Mario Campello (1941-2000), pela comunidade LGBTQIA+, Octávio Araújo (1926-2015) e José Saboia, pela defesa da negritude, e Élon Brasil e Walmir Teixeira, na difusão da cultura indígena.
O Adeus
Paisagem, natureza, predominância em verde [...]
Ritual
índios do Xingú
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