Margarita Farré exibe elegância e habilidade com o tridimensional
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O elegante tridimensional de Margarita Farré (1939-2024) ganhará novamente destaque na Galeria de Arte André. Com o selo do projeto Monográficas, a artista catalã-brasileira é o foco de retrospectiva em que a produção escultórica desponta, mas não apenas. Haverá espaço, a partir de 25 de outubro deste 2025, para outras facetas da artista, como a pintura, além de itens de documentação como fotografias, catálogos, posters, entre outros itens.
Margarita Farré, Decisão por Pênalti - Bronze
Monográficas tem o objetivo de exibir com mais fôlego a obra de artistas de reconhecido valor (e que, por vezes, estão com visibilidade menos ostensiva dentro do circuito) que se relacionam com a própria história da galeria, já com 66 anos de atividade na cidade de São Paulo. As mostras anteriores do programa foram dedicadas a Carlos Scliar (1920-2001), Enrico Bianco (1918-2013), Iracema Arditi (1924-2006), Armando Sendin (1928-2020), José Moraes (1921-2003), Sonia Ebling (1918-2006), Antonio Augusto Marx (1919-2008) e Raquel Taraborelli (1957-2020). A organização é de Mario Gioia, crítico de arte e curador independente.
Margarita Farré, O Banco - Bronze
Filha de um pistonista do Palácio de Música Catalã de Barcelona, Farré e seus familiares sofreram com os desastres da guerra. Depois de um período em Londres, ela se radica no Brasil a partir de 1957, radicando-se na cidade de São Paulo, Doze anos depois, inicia a jornada no tridimensional, ainda em passos tímidos, para, no começo dos anos 1980, estudar na Faap e no Ateliê Artescultura. Neste, teve decisiva influência dos professores Domenico Calabrone (1928-2000) e Elvio Becheroni (1934-2000) para abraçar a carreira. Na André, realizou individuais em 1991 e 2004. O bronze a notabilizou, mas sua produção inclui materiais como alumínio, madeira, granito e vidro.
Margarita Farré, A Fila - Bronze
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