Dakir Parreiras (Niterói, Rio de Janeiro, 1894 – Idem, 1967)
Filho mais novo do renomado pintor Antônio Parreiras (1860-1937), Dakir segue a carreira do pai. Cursou o secundário no Colégio Abílio, em Niterói, Rio de Janeiro. Começa a aprender a pintura com o pai, com quem viaja, em 1908, a Belém e a Paris, onde continua sua instrução artística.
Expõe pela primeira vez na Exposição Geral de Belas Artes de 1911 e recebe menção honrosa de segundo grau. Dois anos depois, voltou à capital francesa e manteve um ateliê com o pai e o primo, o pintor Edgar Parreiras (1885-1964). Inscreve-se na Académie Julian.
A partir de 1913, é encarregado da decoração dos navios e das agências da companhia de navegação Lloyd Brasileiro.
Em 1915, expõe com Antônio Parreiras na Escola Nacional de Belas Artes (Enba). Tornou-se professor do Instituto de Educação de Niterói. Participa de diversas Exposições Gerais: em 1922, expõe Convalescente, obra que lhe vale a medalha de bronze; em 1930, A Hora do Milho e Lac de Vincennes, premiado com a medalha de prata; e, em 1964, seu último salão, exibe Canal Grande, Veneza e Mau tempo. Também participa de salões em São Paulo.
Há obras suas nos palácios de governo de Porto Alegre e Florianópolis. Realiza panos de boca para teatros das cidades paulistas de Campinas e Ribeirão Preto. O Museu Antônio Parreiras, em Niterói, possui três quadros de sua autoria.