Alexandre Heberte trabalha sobre registros e memórias do Juazeiro do Norte e técnicas de tecelagem manual na construção objetos texteis. Sua apropriação e conhecimento permite a construção, desconstrução e reinvenção da matéria textil. Nas obras desenvolvidas em rural.scapes trama o caminho do ouro e a história da região sobre o urdume metálico. Narrativas recuparam o antigo caminho do ouro, resignificada na obra “Trilha do Ouro”, assim como nas obras realizadas com fitas VHS. A obsolescência das midias encontra o esquecimento das histórias locais no percurso das cidades (nada) mortas de Monteiro Lobato. Heberte realizou três oficinas, uma na Fazenda Santa Teresa com as pessoas especiais do CRAS de Queluz, uma no proóprio CRAS e a terceira, como um workshop-performance TearNOISE na Praça de São José do Barreiro, em parceria com o artista Marcelo Armani.