Erico Santos

Erico Santos

Biografia

            Sou artista plástico, nascido no Brasil, em 1952, em Cacequi-RS. Vivi na cidade de Santa Maria-RS, Brasil, desde os primeiros meses de vida até a minha formação no curso de Direito da UFSM, em 1978. Iniciei como ...

Biografia completa

            Sou artista plástico, nascido no Brasil, em 1952, em Cacequi-RS. Vivi na cidade de Santa Maria-RS, Brasil, desde os primeiros meses de vida até a minha formação no curso de Direito da UFSM, em 1978. Iniciei como desenhista publicitário, no início dos anos 70. Fui cartunista em revistas de São Paulo e Rio de Janeiro, o que me legou a citação no livro "A História dos Quadrinhos no Brasil", de Ivan Saidenberg, Marsupial Editora, 2013.
            O marco da minha carreira de pintor foi no ano de 1976, com o Primeiro Lugar em Pintura no "Projeto Cultur", da Secretaria de Turismo do Rio Grande do Sul. Logo em seguida, fiz estágio com o pintor e restaurador Renzo Gori, em São Paulo. Lá aprendi as técnicas de restauro e assimilei a escola "Mecattiana" de pintar, dos mestres Dario Mecatti e Renzo Gori. Convivi com a grande arte retocando pinturas para museus e colecionadores do centro do país. Foi onde importantes marchands da capital paulista começaram a ver as minhas pinturas o que me levou ao mercado de arte do centro do país.
            Ao voltar para Santa Maria para concluir o curso de Direito, continuei mandando quadros para galerias paulistas e, lentamente, o meu trabalho foi se difundindo pelo Brasil inteiro.
            Estabeleci-me em Porto Alegre em 1981 para assumir o cargo de procurador no Serviço Jurídico do Instituto de Previdência Social do Rio Grande do Sul, mas nunca abandonei a pintura que, com o tempo, foi criando forma própria. Estas minhas mulheres sempre com saias coloridas e aventais brancos, laborando nas suas colheitas, acabaram formando escola, sendo inspiração para muitos artistas. Mulheres de lugar nenhum, vindas do meu universo pessoal. Uma homenagem à mulher humilde, esteio da família campesina.

            Ao pintar, me preocupo apenas com o que chamo de “Perspectiva Cromática”. Qualquer tema, figurativo ou abstrato, só se torna atraente, se observada a influência que a distância exerce sobre as cores. Esta minha concepção do que é Pintura, está nos meus livros Pintura e Palavra (1998) e Arte, Emoção e Diálogo (1999). Representações formais sem linhas divisórias dos elementos. A cor e suas influências atmosféricas definindo os volumes da pintura. Pintar é transformar a química das tintas na física da luz.

            Me considero um operário e um eterno aprendiz da pintura. Procuro passar uma energia nova e sincera em todo o meu trabalho. Captar verdadeiramente a minha visão interior como artista , sem olhar para as correntes consagradas. Tento utilizar o melhor que posso os efeitos físicos da cor ensinados pela natureza mas olhando sempre para o universo interior. Este estado de espírito no desenvolver de uma narrativa foi me legando as minhas camponesas, inexistentes no tempo e no espaço, habitantes do meu universo interior. E este olhar também foi me ensinando que a pintura não necessita de narrativa, de forma ou de tema: apenas de interação com o espectador.

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