(1965, São Paulo, SP)
Desenhista, pintor, gravador e escultor, iniciou seus estudos da década de 1980. Seus trabalhos dessa fase eram predominantemente figurativos.
Mesmo tendo seu talento reconhecido pela crítica e desde cedo recebido vários prêmios, Garrot, procurou novos caminhos. Já nos anos 90, iniciou pesquisas no campo da arte de cunho geométrico e construtivo, realizando esculturas em ferro e aço inox, o que levou Enock Sacramento a escrever: “... A obra de Marcos Garrot assegura-lhe um lugar significativo entre os construtivistas brasileiros, que constituem um dos mais sólidos e competentes grupos de criadores do país”.
Passando a fazer parte do acervo permanente da Cia. do Metropolitano (Metrô), foi instalada, em 2009, a “Esfera”, uma imponente escultura em ferro pintado com dois metros de diâmetro na estação Santos-Imigrantes em São Paulo. Esse trabalho sintetiza um momento de maturidade do artista, que seguiu por vários caminhos até chegar à execução de trabalhos de proporções grandiosas.
Em 2008, foram editados dois livros sobre sua obra: Contando a arte de Garrot e Caminhos Possíveis, ambos de autoria de Oscar D’ Ambrosio e, em 2010, o The Art Book Brasil – Geometrias, onde o nome de Garrot foi selecionado juntamente com outros 9 artistas.
A formação clássica e as experiências tridimensionais com as esculturas trouxeram Garrot à produção atual em que o elemento óptico se faz presente sem, contudo, ser esse o foco principal do trabalho. As pinturas e montagens com telas perfuradas representam um estágio importante na carreira desse artista inquieto, que faz da pesquisa a base de sua criação.